quinta-feira 07/09/2017

Vale a pena ter um carro blindado?

De acordo com dados da Associação Brasileira de Blindagem, o número de carros blindados no Brasil aumentou nos últimos anos. O país ultrapassou Estados Unidos e México e se consagrou como o país com mais carros blindados no mundo. Ao todo, são...

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Blindagem, o número de carros blindados no Brasil aumentou nos últimos anos. O país ultrapassou Estados Unidos e México e se consagrou como o país com mais carros blindados no mundo. Ao todo, são mais de 120 mil carros blindados na frota automotiva.

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O principal motivo para o crescimento do número de carros blindados é o aumento da criminalidade. “Quando decidimos blindar um veículo, a primeira coisa que buscamos é proteção. Nós dividimos os clientes em duas categorias: os que já sofreram algum tipo de assalto e os que querem se prevenir deles”, afirma Alex Cirillo, diretor industrial da Autostar Blindados. “Ter um carro blindado deixou de ser um status e passou a ser uma necessidade para muitas famílias”, completa.

Todo tipo de veículo pode ser blindado. No entanto, o processo não vale a pena para carros conversíveis ou que não possuem moldura estrutural na porta. A blindagem poderá gerar problemas de funcionamento do veículo, além de ser mais difícil garantir uma boa proteção dos passageiros.

Antes de optar pela blindagem, o motorista deve considerar as mudanças significativas que o veículo sofrerá. O carro blindado é mais pesado do que a sua versão original. Na maioria dos casos, o acréscimo é de 180 kg. Por causa disso, o centro de gravidade muda, alterando as características de dirigibilidade do carro. “Em uma frenagem, por exemplo, a traseira tende a se elevar mais, podendo diminuir o contato das rodas com o piso. Já em uma curva acentuada, a tendência é o carro se inclinar mais, exigindo uma maior perícia do motorista para manter o veículo sob controle”, explica Alex.

A regulamentação do Exército permite blindagens até o nível III-A, que suporta o tiro de um revólver calibre .44

O aumento de peso do carro também causa outras consequências como aumento do consumo de combustível e diminuição da vida útil de freios, pneus e elementos da suspensão. “Para combater esses efeitos, muitas empresas de blindagem trocam as molas dos veículos e, em alguns casos, até calibram a suspensão novamente”, diz o especialista.

Para garantir o bom funcionamento do carro, depois de 10 mil km rodados, o veículo deve passar por uma revisão na blindagem. Ao ter um carro blindado, o motorista também deve ficar atento ao preço do seguro do veículo, que será mais caro. Isso acontece porque, em caso de acidente, a reparação terá um custo muito maior em relação a um veículo original.

Como funciona a blindagem de veículos?

O processo para blindar um automóvel costuma durar cerca de 30 dias. Para fazer a blindagem, o veículo terá suas partes internas desmontadas. Depois, a blindagem será feita com três elementos: painel de aramida, aço e vidro.

O painel de aramida consiste em um composto de fibras leves e flexíveis que são perfeitamente ajustáveis a locais curvos e pouco estruturados, como portas, teto, laterais e caixas de rodas. Como a flexibilidade da aramida permite que disparos feitos em sua borda possam penetrar no veículo, a missão do aço é combater isso. Ele é pesado e rígido e consegue proteger os passageiros contra disparos em ângulo. “O aço é colocado em todos os vidros, colunas, portas, longarinas, travessas, barras de proteção lateral, fechaduras e lanternas”, explica Alex. Já os vidros balísticos são construídos com lâminas de cristal unidas por filmes de poliuretano e polivinil butiral. O material protege os ocupantes do carro contra os estilhaços e ajuda a absorver a energia do projétil.

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A regulamentação do Exército permite blindagens até o nível III-A, que suporta o tiro de um revólver calibre .44. Os níveis determinam a proteção contra diferentes calibres de armamentos. O valor do serviço depende do nível de blindagem e do modelo do carro. Atualmente, o preço médio da blindagem de um veículo no nível III-A é de R$ 55 mil.

“Muitas pessoas se deixam levar pelo preço e pelo prazo de execução, mas esquecem que a segurança está acima de tudo. Desconfie de empresas com valores muito baixos e que prometem blindagens muito leves”, orienta o especialista.

O que o motorista deve fazer para ter um carro blindado?

Uma portaria do Exército, que controla o uso de proteções balísticas e armas de fogo no país, determinou novas regras para a blindagem de veículos no Brasil. Até então, o proprietário de veículo blindado não precisava ter o Certificado de Registro (CR), apenas a empresa de blindagem. A partir de agora, ele precisará possuir esse documento, que terá validade de três anos.

Por causa da nova regra, o dono do veículo não precisa mais solicitar a autorização para blindar um carro. Ao ter o CR, ele já tem autorização prévia para blindar o automóvel.

Fotos: Getty Images

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