sexta-feira 15/09/2017

Por que fazer terapia?

Em um mundo marcado por estresse, pressão e inúmeras demandas, é fundamental reservar um tempo para cuidar de si mesmo. Ao observar os malefícios desse tipo de rotina, as pessoas estão buscando cada vez mais qualidade de vida, autoconhecimento e...

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Em um mundo marcado por estresse, pressão e inúmeras demandas, é fundamental reservar um tempo para cuidar de si mesmo. Ao observar os malefícios desse tipo de rotina, as pessoas estão buscando cada vez mais qualidade de vida, autoconhecimento e um sentido para tudo que vivem.

É nesse contexto que a terapia vem ganhando mais importância e visibilidade, uma vez que, por muito tempo, os cuidados com a saúde mental foram negligenciados. A concepção de que "quem faz terapia é louco" era compartilhada por muitas pessoas, aumentando o preconceito acerca do tema.

"Quando minha mãe propôs, eu hesitei por causa desse preconceito. Eu faço psicanálise há nove anos e me fez muito bem pois consigo lidar com minhas questões de forma mais tranquila", conta Juliana De Luca, de 22 anos. Inclusive, foi através da terapia que a estudante decidiu seguir carreira nessa mesma área. "Eu queria cuidar de pessoas e percebi que há muitas formas de fazer isso. A psicologia é uma delas", relata Juliana.

A jovem é um bom exemplo do poder que tem a terapia em ressignificar questões de vida. "Tudo está no nosso inconsciente e, durante o cotidiano, é difícil ter acesso a isso para trabalhar os traumas e empecilhos que estão lá", explica a psicóloga Lizandra Arita. Portanto, com a ajuda de um terapeuta, o paciente consegue acessar questões mais profundas, olhar para as cenas novamente e, por meio da linguagem, dar um novo significado para isso. "Eu fiz escolhas muito mais autênticas, que faziam mais sentido para minhas necessidades, sonhos e objetivos", afirma Juliana.

A terapia ajuda a ressignificar traumas e questões da vida ao estimular o acesso ao inconsciente da pessoa

E não é necessário estar enfrentando um grande transtorno psicológico para começar a terapia. Todos enfrentam sofrimentos em maior ou menor intensidade, mas o trabalho terapêutico ajuda a lidar com isso de uma forma mais suave e tranquila. "Alguns precisam de mais tempo e outros conseguem ter resultados mais rápidos", revela Lizandra. "Mas é recomendado que todos busquem uma vida mais leve, sem sensações negativas como insegurança, medo, tristeza e rejeição", completa.

Em um determinado momento da vida, algumas sensações podem ser disparadas pelo inconsciente, como um gatilho. "Por exemplo, uma pessoa que foi demitida do emprego pode começar a sofrer de crise de ansiedade, achando que nunca mais vai conseguir um trabalho. Isso acontece porque foi acionado o gatilho da rejeição e do medo", explica a especialista.

Essas sensações emocionais, ou ainda a tristeza persistente e a carência, por exemplo, podem levar a reações mais exageradas como agressividade, choro excessivo ou nervosismo. Em casos como esse, é ainda mais fundamental a busca por um processo terapêutico. "Isso é importante para se entender melhor e levar uma vida mais alinhada com o que você quer, evitando frustrações", acredita Juliana.

Como escolher um terapeuta?

É importante saber que não há regras quanto ao tempo máximo indicado para se consultar com um determinado terapeuta. "O profissional pode ser o mesmo por anos, desde que isso faça sentido para ambos", explica Lizandra. Além disso, os dois, em conjunto, determinarão se o paciente deve receber alta, não existindo tempo mínimo ou máximo para esse tipo de trabalho.

Para escolher o terapeuta ideal, pedir indicação de amigos pode ser uma boa ideia, além de analisar o currículo de formação do profissional e a linha da psicologia que ele segue. "É importante perceber se você se sente confortável com o trabalho do profissional e observar se está dando resultado, ou seja, se você está resolvendo questões e se sentindo melhor", sugere a psicóloga. Portanto, não há um perfil de psicólogo mais indicado. É tudo uma questão de confiar no profissional.

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Na hora de escolher a abordagem terapêutica, é importante pesquisar um pouco sobre elas e avaliar qual se encaixa melhor para a pessoa. "Eu acredito que, em todos os casos, várias abordagens podem funcionar", revela a psicóloga. "O ideal é testar as linhas e ver qual gera melhor resultado para você", completa. Abaixo, Lizandra explica brevemente algumas das diversas linhas da psicologia:

  • Psicanálise

A psicanálise foi criada pelo famoso psicólogo Sigmund Freud e propagada também por Carl Gustav Jung e Jacques Lacan. Nessa linha, o terapeuta investiga os processos mentais do paciente por meio do relato de suas experiências. A partir disso, o profissional realiza o diagnóstico do paciente, com o objetivo de procurar a origem dos transtornos mentais.

  • Terapia cognitivo-comportamental

A psicoterapia cognitivo-comportamental busca atender alguns problemas pontuais. É uma proposta ativa, onde o paciente é convidado a refletir sobre o que o está incomodando e sobre quais seriam as possibilidades para a resolução do problema. Assim, o paciente leva ao consultório os problemas da vida diária, tentando resolvê-los ou, ao menos, aprendendo a lidar melhor com eles.

  • Psicodrama

Nesta linha, terapeuta e paciente utilizam a teoria dos papéis, levando em conta as diversas possibilidades que o ser humano tem de se identificar. Os papéis psicodramáticos representam diferentes dimensões psicológicas do "eu" e as inúmeras possibilidades das representações mentais. No psicodrama, a principal técnica utilizada é a dramatização de situações vivenciadas ou sentidas, para, a partir dessa vivência, refletir sobre elas e transformá-las.

  • Programação Neurolinguística

A PNL se respalda em um conjunto de estratégias capazes de reprogramar o comportamento, com base em estímulos internos. Os termos 'neuro' e 'linguística' se referem, respectivamente, aos nossos pensamentos e à linguagem. Nossas crenças, emoções e verbalizações são motores norteadores e podem determinar o sucesso ou o fracasso das nossas ações. Apesar de serem padrões cristalizados na nossa mente, nós não conseguimos perceber esses modelos mentais e agimos de forma automática. Por isso, temos a tendência de afirmar que agimos por impulso. A programação neurolinguística avalia a organização das nossas emoções e de que forma elas direcionam nossas ações.

Fotos: Getty Images

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